Campus de Soure: Ontem, Hoje e Sempre
Os fatos históricos relevantes de implementação e desenvolvimento da Unidade estão apresentados abaixo ordenados cronologicamente:
No período de 1986 a 1989, foi dado início ao processo de Interiorização da UFPA nas atividades de ensino, pesquisa e extensão e, para sua implementação adotou-se a estratégia da criação dos Campi Universitários, partindo inicialmente da seleção de oito municípios sede para funcionarem como pólos regionais de atuação da Universidade, que foram: Abaetetuba, Altamira, Bragança, Cametá, Castanhal, Marabá, Santarém e Soure.
Em 1986, realizou-se o primeiro vestibular do interior do Estado, no qual foram ofertados para Soure, os cursos de Licenciaturas Plenas em Geografia, História, Letras, Matemática e Pedagogia. O Núcleo Universitário do Marajó, com sede em Soure, foi fundado em 1987, como um dos pólos regionais de atuação da UFPA. A partir de 1988 até 1990, foi ofertado o Curso de Licenciatura Plena em Ciências. Esses cursos funcionaram provisoriamente, até 1989, na Escola de 2º Grau “Edda de Sousa Gonçalves”. Em 1990, foi inaugurado o prédio definitivo e o Núcleo passou a ser denominado de Campus Universitário do Marajó – Núcleos de Soure e Breves.
As dependências do Campus do Marajó eram inicialmente formadas por dois Campi. O primeiro situa-se, ainda hoje, à décima terceira rua s/n°, Bairro do Umirizal, em uma área com aproximadamente 26.900 m2, doada pela Prefeitura Municipal de Soure, através da Lei Nº 2.672 de 26 de setembro de 1990. O Campus II funcionou durante dez anos em um prédio cedido pela Prefeitura de Soure à UFPA, através da Lei Municipal nº 2.673/90, de 26 de dezembro de 1990 e serviu como alojamento para os professores que se deslocavam de outros Campi para o Município, a fim de ministrarem aulas. Atualmente, esse prédio não se encontra mais sob a responsabilidade da UFPA.
A partir do ano de 1993, tendo o projeto de Interiorização ultrapassado a etapa de implantação e reunindo plenas condições para que o vestibular fosse também realizado no interior, todos os Campi, e especificamente o do Marajó, cuja sede era em Soure, passaram a acompanhar o calendário do Campus de Belém que distribuiu o número de cursos e vagas de acordo com a capacidade infraestrutural de cada Campus e das expectativas educacionais da mesorregião.
Sobre o Núcleo Universitário de Breves, que inicialmente era intergrado ao Campus de Soure, em 1998 foi elevado à categoria de Campus, com a indicação de um docente do quadro funcional local para coordená-lo enquanto aguardava a reformulação e aprovação do novo Estatuto da UFPA.
Com relação à oferta de cursos, em 2000, o Campus do Marajó-Soure decidiu suspender a oferta do Curso de Pedagogia e, em 2003, a oferta do curso de Licenciatura Plena em Letras – Habilitação em Língua Portuguesa, em razão da baixa demanda nos vestibulares, reivindicações da população e órgãos governamentais, que apresentaram em reuniões com a Coordenação do Campus, Colegiados e Assessoria da Pró-Reitoria de Ensino e Graduação – PROEG, levantamentos estatísticos que indicavam a atuação de professores qualificados das redes públicas de ensino em áreas diferentes de sua formação.
Ainda em 2000, a UFPA assinou um contrato com o Governo do Estado, para que fossem ofertados cursos de Licenciatura Plena em Geografia, História e Matemática aos professores da rede estadual de ensino, a fim de atender uma exigência da atual LDB e coube ao Campus de Soure sediar uma turma do Curso de Matemática.
Em 2003, em parceria com a Prefeitura Municipal de Soure, foi ofertado o curso de Bacharelado em Turismo, em regime intervalar, atendendo a uma antiga reivindicação da comunidade local e adjacências, tendo em vista a vocação turística da região. Mais tarde, em 2005, foi ofertada uma nova turma do Curso de Turismo, desta vez em regime regular. Ressalta-se que estas duas turmas do curso de turismo foram coordenadas pelo Campus de Belém.
Em 2004, buscando atender a vocação regional voltada para o turismo, o Campus Universitário de Soure, ofertou a primeira turma de Língua Estrangeira – Língua Inglesa. Em 2005, foram ofertadas duas turmas, sendo uma de Língua Inglesa e outra de Língua Francesa.
No ano de 2006, atendendo a demanda detectada através de levantamentos realizados pelo Projeto Marajó em Dados, o Campus ampliou a oferta e a variedade de cursos no processo seletivo, ofertando os cursos de Biologia, História, Música e mais uma turma de Língua Estrangeira (Alemão).
O Campus Universitário de Soure foi o primeiro Campus da UFPA, ao longo dos 20 anos de Interiorização, que teve o Regimento Interno aprovado pelo Conselho Superior Universitário – CONSUN, em sessão realizada no dia 20 de junho de 2007, passando a ser denominado “Campus Universitário do Marajó-Soure”.
Atendendo à necessidade de criação de cursos coordenados pelo Campus de Soure voltados para o potencial dos recursos naturais e biológicos e para a inclusão social de pessoas com deficiência, o Campus ofertou, em 2010, 40 vagas para o Curso de Ciências Biológicas e 40 vagas para o Curso de Letras LIBRAS e Português como Segunda Língua. No processo seletivo de 2011 o Campus ofertou mais 40 vagas para o curso de Biologia, desta vez no período vespertino, e mais 40 vagas de Língua Inglesa, sendo todas as vagas preenchidas.
Em 2016, o Campus ofertou uma turma de Etnodesenvolvimento, flexibilizada pelo Campus de Altamira e, em 2017, ofertou o curso de Geografia, também em regime de flexibilização com o Campus de Ananindeua. Em 2018 o Campus flexibilizará mais dois cursos: Pedagogia (através do Campus de Abaetetuba) e Licenciaturas Integradas (através do IEMCI).
Atualmente, O campus Universitário do Marajó-Soure possui dois cursos efetivos que oferta regularmente: Letras – Língua Inglesa e Ciências Biológicas.
A Universidade Federal do Pará foi criada pela Lei nº 3.191, de 02 de julho de 1957, sancionada pelo Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Os dirigentes desta Unidade são apresentados na tabela abaixo de acordo com o período de cada gestão:
NOME DIRIGENTE
Ricardo Teixeira de Barros (1986 – 1997)
Maria Justina de Farias Sabóia dos Santos (1998 – 1999)
Paulo Sérgio Fagundes de Moraes (2000 – 2002)
José Eduardo Pastana da Silva (2002 - 2004)
Maria Luizete Sampaio Sobral Carliez (2004 - 2012)
Leonardo Gomes (2012 – 2015)
Gyanne do Socorro Pereira da Silva (2015 – 2016)
Fernanda Simas Biancalana (2016 – 2017)
Anderson Francisco Guimarães Maia (2017 - atual)